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Projetos pedagógicos geram boas notas de redação
Os bons resultados revelam o acerto de projetos pedagógicos de escolas que apostaram na preparação para o teste de Redação. O projeto Construindo e Reconstruindo o Texto, desenvolvido pela Escola Estadual “Albanízia de Oliveira” desde 2016, garantiu a uma das alunas que fizeram o Enem 2017, a pontuação de 980 em Redação (uma das mais altas do Estado do Pará ). E neste ano, o projeto teve o mérito proporcionar novas notas elevadas - entre 820 e 920 pontos.
O tema “Os desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”, desafiou muitos candidatos e produziu 307 mil zeros entre as 4,7 milhões de candidatos e apenas 53 notas 1.000. Foi considerado difícil pelos estudantes da escola estadual, mas eles se sentiram preparados. E nesta sexta-feira (19) reuniram-se na escola para comunicar à direção o bom desempenho no Enem.
Projeto pedagógico de sucesso
Ana Carolina Viana (17 anos), fez 840 pontos na Redação. Ela, que quer ser engenheira, disse, nesta sexta-feira (19), que ficou muito surpresa com esse assunto dos deficientes; apostava no tema corrupção. Mas, enfrentou o tema com segurança de quem estudou adequadamente: aliou as técnicas aprendidas na sala de aula à vivência na escola, tendo estudado com colegas portadores de deficiência, experiência que a ajudou muito ao escrever a redação: “Acompanhei de perto as dificuldades dos colegas e relatei no meu texto. Mas essa vivência não seria descrita sem o aprendizado que tive durante as aulas de Redação”, destacou.
O projeto “Construindo e Reconstruindo o Texto” é desenvolvido desde 2016 pela professora Ione Franco, que identificou, no começo do trabalho, que os estudantes construíam textos sem argumentação e o cuidado necessário. “Trabalhando referenciais e argumentações do ponto de vista filosófico, histórico e sociológico, além da linguagem, deu aos alunos uma visão de mundo, estimulando uma reflexão não restrita a construção de textos, sendo útil para o dia a dia deles”, explicou Ione Franco.
Gabriel Braga (17), alcançou 920 pontos na Redação. Aluno da Escola Albanizia desde o 1º ano, ele disse que ficou mais focado na elaboração de texto a partir do momento que começou a participar do projeto da professora Ione , e que, também, o incentivo à leitura facilitou o aprendizado das outras disciplinas. No momento de escolher a profissão, Gabriel não tem segunda opção: quer ser historiador.
Outros alunos da escola também obtiveram notas altas em Redação, entre eles Marcelly Miranda (17) - 900 pontos; Luane Aragão (17) - 820 pontos; Thayanne Correa (17) - 860.
O êxito de Garrafão do Norte
A Seduc não tem acesso à pontuação obtida pelos alunos da sua rede, no Enem, mas eles próprios começam a informar os resultados as suas escolas, inclusive no interior. Os alunos da Escola Mário Brasil, em Garrafão do Norte, nordeste paraense, comemoram as boas notas da Redação, que representaram o coroamento do esforço que eles fizeram durante todo o período letivo de 2017; em julho, eles participaram do Cursinho Pró-Enem promovido pela escola e que envolveu as famílias, de domingo a domingo em pleno período das férias escolares.
E resultado foi bom para alguns deles, por exemplo, para Juciney Romão da Silva, que alcançou 900 pontos; Izadora Gomes Chaves - conseguiu 820; Antônia Nádia Monteiro (740 pontos ) e Oscar Almeida Aguiar (720 pontos).
19 de janeiro de 2018
Por Kátia Aguiar
FONTE: Matéria retirada de
Escolas da rede estadual começaram a conferir os bons resultados dos seus alunos na Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. As escolas “Albanízia de Oliveira”, em Belém, e a “Mário Brasil”, em Garrafão do Norte, foram as primeiras a mobilizar os alunos bem sucedidos no teste, para festejar as boas médias obtidas na Redação.

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